A Lenda dos Quileutes


Você sabia que a tribo Quileute existe de verdade nos Estados Unidos, e realmente se localiza em La Push no estado de Washington?
Os contos dos Quileutes são passados no começo do mundo, quando animais eram como seres humanos. Eles podiam falar, remar canoas, e viver em grandes casas. Em algumas tribos indígenas, seu personagem principal costuma ser um Corvo, em outras um Coiote.
Não importa o que ele seja, mas ele é o personagem que traz luz às pessoas ao criar o som, a lua, as estrelas, ou provoca a maré para que elas possam colher moluscos. Para isso, ele adquire outra forma.

Há milhares de anos antes da chegada dos colonizadores ao Novo Mundo, os Quileutes já viviam nas terras de James Island, ilha da First Beach, em La Push. Acredita-se que o contato com os europeus se deu no início do ano de 1700, porém, o primeiro contato oficial com os brancos foi datado do ano de 1855, quando os indígenas assinaram o Tratado de Olympia, no qual deveriam se mudar para Taholah e deixar suas terras livres.
Foi somente em 1889, mesmo ano em que Washington se tornou um estado, que o presidente Benjamin Harrison os cedeu uma milha de terra em La Push, contando com 252 habitantes.
De acordo com suas crenças antigas, eles foram transformados em lobos por um viajante. Por ser um povo originalmente espirituoso, eles acreditam que ao atingir a puberdade, os meninos da tribo poderiam sair em busca de seus poderes supernaturais.
A sociedade Quileute foi gerada de “grupos de casas”. Cada casa tinha um chefe, os nobres e os plebeus. Desta forma, o parentesco e o sangue determinavam a estrutura do comando da tribo.
Os Quileutes atualmente possuem sua própria Constituição e Leis Municipais, reconhecidas pela Secretaria do Interior, os estabelecendo como unidade política auto-governante nos Estados Unidos.
As crianças da reserva são educadas na Escola Tribal Quileute, onde aprendem sobre todas as lendas e mitos de sua tribo, sua história, e também seu idioma de origem, ainda falado por seus anciãos. É uma língua complexa; uma das cinco línguas no mundo que não possuem sons nasais (sem m ou n), e uma das poucas que não é reconhecida para ser relacionada a qualquer outra. Os anciãos visaram a compilação de um dicionário e de textos instrucionais que são ensinados na escola.



Phoênix - Morte e Ressurreição


No Egito e na antiguidade clássica, segundo o que relataram Heródoto e Plutarco, a Phoenix foi um pássaro mítico de origem etíope, de um esplendor sem igual, maior que a águia conhecida e, com uma plumagem 
escarlate e dourada,  inha um canto melodioso, sendo dotada de uma longevidade extraordinária, vivia em períodos de 500 anos. 
Apenas uma Phoenix existiu em todos os tempos e, esta tinha registro nas velhas escrituras.
À medida que sua morte se aproximava, a Phoenix formava um ninho de vergônteas e especiarias aromáticas que, com o calor de seu próprio corpo, causava combustão espontânea e, era consumida pelas chamas. Através desta fogueira, milagrosamente ressurgia e depois de embalsamar seu predecessor nas cinzas, em um ovo de mirra, voava levando-o para a cidade do Sol, no Egito, onde era depositado no altar do Templo do Deus egípcio do Sol. 
Os aspectos do simbolismo aparecem, então, com clareza:
- Ressurreição e Morte, o reaparecimento ciclio. 

É por isso que os povos que viveram na Idade Média fizeram da Phoenix, o símbolo da Ressurreição de Cristo e também da Natureza Divina e sendo a Natureza Humana, representada pelo Pelicano.
A Phoenix, esse pássaro magnífico e fabuloso alçava voo, com a aurora sobre as águas do Nilo, como o Sol. A lenda fez com que ela ardesse durante o dia e se apagasse nas trevas da noite e, depois renascesse das cinzas. 
A Phoenix evoca o fogo criador e destruidor, no qual o mundo tem a sua origem e ao qual deverá o seu fim; ele é como um substituto de Xiva e de Orfeu.
O pensamento ocidental latino tinha que herdar alguma coisa do símbolo referente a Phoenix, cujo protótipo egípcio, o pássaro Bennou, gozava de um prestigio extraordinário em função de suas características. Entre os Cristãos, será, a partir de Orígenes, considerado um pássaro sagrado, símbolo da vontade irresistível de sobreviver, bem como da ressurreição e do triunfo da vida sobre a morte.